Pouco importa quais sejam os cães: de raça, mestiço, vira-lata… Existem sempre proprietários querendo acasalá-los. Veja aqui 5 razões pra você nunca cruzar o seu cachorro.
Nas redes sociais chovem fotos de bichos com a frase batida: “preciso de um namorado(a).” Não precisa.
Para os animais não existe sofrimento pela abstinência sexual, eles não pensam em sexo, nem no parceiro, nem como ter mais satisfação, etc. Estas questões são exclusivamente humanas.
Animais agem por instinto, que atua tal como um alarme que dispara e avisa o que eles têm que fazer naquele momento, por exemplo: “sede, então agora é hora de procurar água”; “cio, então agora é hora de acasalar”.
Não há vontade de transar, envolvimento emocional, amor, afeto, nada, é tão somente uma reação mecânica a um impulso. Se cães (gatos, outros) tivessem libido ou prazer, cruzariam em qualquer momento fora do cio, o que todo mundo sabe que não existe.
São movidos exclusivamente pelo instinto, não tem nada a ver com “vontade de ser pai/mãe” e muito menos de ter prazer; será com qualquer cadela no cio: velha, nova, feia, gorda, pequena, grande, vira-lata ou de raça definida… O instinto é mera atuação de feromônios e sem eles a vontade passa. Se houvesse prazer (como nós possuímos) eles fariam pelo prazer.
É um conceito bem simples e fácil de compreender, mas se torna um obstáculo intransponível quando surge o tema: castração de animais. Os argumentos contrários utilizados são sempre como se os animais agissem por vontade própria, como ocorre no caso dos seres humanos.
Acontece que é diferente, é matemática: sem órgãos reprodutores, o alarme não toca e pronto, nenhum sofrimento para eles.
Veja porque você deve castrar seu cachorro MACHO:
Os tutores, logo em sequência, apresentam a justificativa que precisam de um herdeiro (ou “netinho” ou “lembrança”) do seu querido bichinho de estimação. Como assim? Cada animal é único, para ter outro igual, só através da clonagem. Do contrário, por acasalamento, os filhotes serão diferentes entre si em aparência e temperamento, por causa da combinação aleatória de genes dos pais.
Por último, apelam para o clichê “o cachorro é meu, tenho direito de tirar uma ninhada”. Por acaso não vivemos em sociedade? Podemos fazer absolutamente tudo que pretendemos, sem medir consequências de nossos atos, como se fossemos uma criança mimada e birrenta? Se já existe um excesso de animais nas ruas, a consciência de responsabilidade social e de cidadania impõe que as pessoas não saiam por aí reproduzindo seus bichos como se não houvesse problema nenhum. Estatisticamente, a cada ninhada de dez animais, nove não serão adotados, sejam eles de raça ou não.
É fundamental que os proprietários assumam suas obrigações: de amar, de respeitar e de promover bem estar físico e mental de seus amigos de estimação pelo que são e não pelo que podem vir a produzir.
Se ainda assim não ficar claro a importância da castração de animais de companhia como um dever de todos que convivem em sociedade, fica o convite àqueles que têm interesse em reproduzir seus bichos: visitem abrigos, centros de zoonoses municipais e protetores independentes. Poderão conhecer de perto o sofrimento de muitos animais que foram abandonados porque vieram ao mundo sem motivo algum, tão somente por capricho humano.