Parece que não faz sentido. No mundo animal, os animais pequenos normalmente vivem menos que os animais grandes. O coração de um rato bate 840 vezes por minuto e o coração de um elefante bate em média 30 vezes por minuto. O rato vive 3 anos e o elefante pode viver até 70 anos.
 
Por essa lógica, os cães pequenos deveriam viver menos que os cães grandes. Então porque um Dogue Alemão ou um São Bernardo raramente vivem mais de 10 anos?
 
Um estudo no “American Naturalist” concluiu que os cães de grande porte morrem mais cedo porque eles envelhecem mais rápido. Parece que as práticas de cruzamento são parte da culpa disso.
 

 
A seleção não natural (ou seja, criadores de cães) resultou em uma variação absurda de tamanho entre os cães, o que significa que filhotes geneticamente modificados crescem mais rápido, acelerando o envelhecimento. A estrutura óssea e os sistemas do corpo sofrem estresse com o crescimento acelerado. Os cães pequenos, por outro lado, não necessariamente tem esses problemas.
 
Por exemplo: os cães de grande porte ficam muito grandes muito rapidamente. O Dogue Alemão é gigantesco. Do nascimento ao primeiro ano de vida, eles aumentam em 100 vezes o seu peso. No mesmo período, os lobos aumentam 60 vezes de peso e os Poodles aumentam 20 vezes de peso.
 

 
O Dr. Darren Woodson, dos Estados Unidos, tem uma teoria sobre a concentração de hormônios do crescimento: “estudos sugerem que cães pequenos tem uma menor concentração do hormônio do crescimento IGF-1 em relação aos cães grandes. Essa baixa concentração de IGF-1 tem mostrado uma redução em doenças da velhice e maior expectativa de vida.”
 
Independentemente do tamanho, para que seu cachorro viva bastante, é importante o cuidado preventivo. Cuidado com os dentes, com o peso, uma boa alimentação e exames anuais de rotina.