Agora o Tudo Sobre Cachorros é uma escola! Clique aqui e conheca os cursos.

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Principal

Aprenda sobre cachorros com os melhores profissionais da área.

PS

Esse curso vai fazer a diferença na hora que você precisar salvar seu cachorro.

EA

Mais de 50 atividades de E.A. pra você aprender a fazer com o seu cachorro em casa.

previous arrow
next arrow
HomeDoençasRaiva canina

Raiva canina

O que é a raiva? Como ocorre a transmissão?
A raiva é um vírus sendo uma zoonose, ou seja, é transmitida do animal para o homem. Tem uma alta taxa de mortalidade, chegando a alcançar quase 100%.
 
O homem é um hospedeiro acidental na cadeia infecciosa, como o são, até certo ponto, os animais domésticos (cão e gato), sendo o grande reservatório natural representado por animais silvestres.
 
Esse vírus é transmitido através de mordidas, arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.
 
Animais não mamíferos como pássaros, lagartos e peixes não transmitem raiva. Nos humanos, o vírus da raiva possui tropismo pelo sistema nervoso central, instalando-se no cérebro, tendo como resultado final a encefalite que é uma inflamação no cérebro.
 
ciclo da raiva canina
 

Quando uma pessoa contrai o vírus da raiva

 
Como sintomas da instalação do vírus, podemos observar que a pessoa contaminada apresenta confusão; desorientação; agressividade; alucinações; dificuldade em deglutir; paralisia motora; espasmos; salivação excessiva pela dificuldade em deglutir. Esses sintomas são vistos, pois as funções cerebrais passam a ficar incoordenadas, com isso a pessoa deixa de responder adequadamente. Desde o diagnóstico, como já foi dito, em quase 100% dos casos o óbito ocorre. Só há relato de 3 casos, inclusive um no Brasil, de pacientes que sobreviveram. Isso se deu graças a um novo esquema de tratamento, desde 2005, que associa um antiviral, um ansiolítico e um anestésico. Mas, mesmo com a cura, ocorrem graves seqüelas.
 

Fases do vírus da raiva

O vírus da raiva pode ser descrito com uma sequência vista em 4 fases:
 
1) Incubação: é o momento de propagação do vírus através dos nervos periféricos. A partir da mordida até o surgimento dos primeiros sintomas pode haver um intervalo de 3 meses;
 
2) Pródromos: trata-se de sintomas não específicos como dores de cabeça, febre baixa, mal-estar, dores de garganta e vômitos que ocorrem antes da encefalite. Nesse momento também pode haver coceira, dor e dormência no local da mordida ou arranhadura;
 
3) Encefalite: é a inflamação propriamente dita do sistema nervoso central;
 
4) Coma e óbito: ocorre após 2 semanas após o início dos sintomas, em média.
 
 

A raiva tem cura? Como tratar?

 
Na realidade o tratamento é basicamente profilático, ou seja, deve ser feito antes que uma mordida ou arranhadura ocorra e se faz com vacinação e quando em exposição ao vírus, tratamento com imunoglobulinas (que são anticorpos).
 
Após ocorrer a mordida ou arranhadura, deve-se lavar muito bem o local ferido com água e sabão e se dirigir a um hospital. Se o animal que mordeu ou arranhou for doméstico, é fundamental verificar a caderneta de vacinação deste. Nestes animais, o período de incubação do vírus é de 10 dias. Após esse período, se o animal se mantiver saudável, não há risco de contrair o vírus.
 
Caso seja um animal selvagem, como um morcego, é importante que se faça a captura deste para verificar se ele apresenta o vírus. Se não for possível capturar o animal para verificação, tanto selvagem quanto doméstico, o tratamento no humano deve ser feito partindo do princípio que o animal estivesse contaminado.
 
Deve-se levar em consideração que mordidas na cabeça e no pescoço são mais graves por estarem mais próximas do local de eleição para a instalação do vírus que é o cérebro.
 
É importante saber que receber lambidas de animais em pele intacta, sem feridas, assim como fazer carinho no animal, não transmite o vírus. Porém, não se deve oferecer uma pele machucada para o animal lamber, pois além do risco de infecções bacterianas, o vírus da raiva também pode ser transmitido por essas lambidas, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
 
 

Raiva Canina

 
raiva caninaNos cães, a doença em si inicia-se após o período de incubação de 3 a 6 semanas. Da mesma forma que nos humanos, os cães possuem fases da raiva, sendo que na fase de pródromo, o comportamento do cão muda, se tornando mais arredio, desobediente, alimentando-se em menor quantidade que o habitual, ingerindo matérias incomuns como madeira, palha.
 
Podemos observar duas formas clínicas de raiva nos cães: forma Furiosa e Raiva Muda.
 
Na forma Furiosa observamos um cão agitado, latindo repetidamente com tom rouco e fanho, agressivo. O óbito se dá depois de 4 a 7 dias, apresentando paralisias e convulsões. O animal baba, daí o dito popular do cão raivoso é aquele que baba e isso ocorre pela dificuldade que apresenta, assim como os humanos, em deglutir a saliva devido a paralisia dos músculos da faringe.
 
Na Raiva Muda, os sintomas mais comuns como a agressividade não são vistos, apenas os quadros de paralisia dos maxilares, nos dando menos indicativos do que possa estar acontecendo com o animal.
 

Como o vírus da raiva se espalha

A patogenia da raiva ainda não é uma unanimidade, não estando totalmente esclarecida, mas sabe-se que sua via principal é a transcutânea, penetrando através da concentração de vírus presente nas glândulas salivares de um animal contaminado. Assim como nos humanos, o vírus tem tropismo pelo sistema nervoso central e para lá se direciona. Do sistema nervoso central, o vírus, utilizando a mesma via que foi para o cérebro, passa agora para os neurônios periféricos e assim atinge as glândulas salivares, órgãos internos, músculos, pele, mucosa nasal, etc.
 

Vacina contra a raiva

A vacinação para evitar o vírus da raiva tanto para cães, quanto para gatos, deve ser feita quando o animal tiver 4 meses de vida. Após esta, deve-se fazer um reforço anual. É importante que se faça a partir do quarto mês de vida e não antes disso, pois antes, o animal ainda não tem seu próprio sistema imunológico desenvolvido completamente, assim a vacina não terá o efeito desejado, deixando, da mesma forma, o animal exposto, como se não tivesse sido vacinado.
 
Apesar de atualmente quase não haverem registros de casos de raiva no Brasil, é fundamental que ocorra a vacinação em humanos e em animais, pois foi através desta que a taxa de mortalidade por contaminação do vírus da raiva pode ser diminuída.
 
A saúde do seu animal e da comunidade onde reside depende de você, proprietário. Cabe aos tutores estarem atentos ao calendário de vacinações, não apenas a da raiva, como também de todas as outras tão importantes quanto.
 
Fontes:
http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/raiva.htm
http://abcd-vets.org/factsheet/pt/pdf/PT_R_A_raiva_nos_gatos.pdf
http://www.pasteur.saude.sp.gov.br
http://www.mdsaude.com/2009/08/raiva-humana.html
http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/raiva.htm

Conheça nossos cursos

Cuide melhor do seu cão
e resolva seus problemas

Meu Cachorro Equilibrado

Aprenda a cuidar do seu cachorro da maneira certa.

Vivendo Sem Latidos

Ensine seu cachorro a parar de latir em excesso.

Sozinho Sem Sofrimento

Acabe de vez com a Ansiedade de Separação.

Comandos Essenciais

Melhore a comunicação entre vocês.

Primeiros Socorros para Cães e Gatos

Aprenda a salvar vida do seu cão.

Xixi e Cocô no Lugar Certo

Necessidades no lugar certo sempre!

Receba nossas novidades

Receba nossas novidades

Mais artigos: