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Dogue de Bordeaux

Família: mastiff
Grupo do AKC: Trabalhadores
Área de origem: França
Função Original: caça de javali
Altura: 58 – 66 cm (fêmea), 60 – 69 cm (macho)
Peso: 54.4–65.2 kg
Outros nomes: nenhum
Posição no ranking de inteligência: N/A
Padrão da raça: confira aqui
 
 

Energia f4
Gosto por brincadeiras f4
Amizade com outros cães f4
Amizade com estranhos f4
Amizade com outros animais f4
Proteção f4
Tolerância ao calor f4
Tolerância ao frio f3
Necessidade de exercício f4
Apego ao dono f6
Facilidade de treinamento f4
Guarda f6
Cuidados com a higiene do cão f1

 
 

Origem e história da raça

 
MCE cupom VIMDOSITEO Dogue de Bordeaux é um dos mais antigos cães franceses, provável descendente dos Alanos e, em particular, do dogue de caça ao javali sobre o qual o Gaston Phébus (ou Fébus) Condee de Foix disse, no século XIV, em seu livro de caça, o seguinte: “ele tem a mordida mais forte que três lebréis juntos”. A palavra “dogue” aparece no fim do século XIV. Em meados do século XIX, não eram reconhecidos em outro lugar além da Aquitania. Foram utilizados na caça de grandes animais (javali e urso), em rinhas com grandes animais (ursos e touros), na guarda de casas e do gado, a serviço dos açougueiros. Em 1863, aconteceu em Paris a primeira exposição canina francesa. Os Dogues de Bordeaux participaram com seu nome atual. Havia diferentes tipos: tipo de Toulouse, tipo de Paris e o tipo de Bordeaux nas origens do atual dogue. A raça, que sofreu bastante, por ocasião das duas guerras mundiais, a ponto de ter sido ameaçada de extinção após a segunda guerra, de 1939 a 1945, retomou seu desenvolvimento nos anos 60, onde foram usados alguns exemplares importados por americanos para a retomada da raça.
 
Uma dupla quase perfeitaEm 1991, um filme de Hollywood ajuda a divulgar ainda mais a raça, disseminado-a em todo o mundo. O filme do Tom Hanks, “Uma dupla quase perfeita”, foi o responsável pelo boom na criação mundial, transformando a raça no molosso mais criado na Holanda, país que até hoje, ao lado da França, tem uma das criações mais solidas do mundo.
 
Em 1985 foi trazido um casal de Dogue de Bordeaux da França para o Brasil. Porem, o canil francês só aceitou vender os animais castrados. O macho morreu numa queda e a fêmea morreu logo em seguida, diz-se que de saudade.
 
Em 1991, embalada pelo filme, a criadora Monica Voss Tim, do canil Chamtebled, trouxe os primeiros exemplares da raça (não castrados) para o Brasil. Iniciando assim a criação da raça no país.
 
 

Temperamento do Dogue de Bordeaux

 
dogue de bordeauxPara guarda
O Dogue de Bordeaux de hoje é um cão que se destaca pela sua guarda equilibrada. É um cão com um poder de dissuasão quase incomparável, pelo seu porte, musculatura, peito largo, cabeça desproporcional e seu prognatismo, que da uma enorme cara de “poucos amigos” ao cão. É mundialmente  reconhecido pela sua valentia, destemor e autoconfiança, o que faz dele um guardião muito controlado e confiável.
 
A raça tem dificuldades de aceitar novos membros do mesmo sexo na matilha, principalmente se já adultos. Um novo membro deve ser inserido ainda filhote na matilha, bem como a inserção de um Dogue de Bordeaux em qualquer matilha deverá ser feita ainda nessa fase.
 
O Dogue de Bordeaux é um molossoide territorialista e não aceita invasão em seus domínios, ao  menos que o estranho esteja na presença de seu dono. Na presença do dono, o cão aceita bem as visitas.
 
A raça, em geral, tem uma guarda natural muito bem definida, dispensando treinamento de guarda.
 
dogue de bordeaux criancasPara companhia
O Dogue de Bordeaux é muito dependente e apegado ao dono. Necessita da presença constante das pessoas da casa. São muito dóceis, leais e brincalhões com os familiares.
 
São cães de atividade baixa a média. Necessitando exercício moderado em horários mais frescos.
 
São cães dotados de enorme inteligência e facilidade de aprender. Por terem esse apego excessivo pelo dono, fazem tudo pra agradá-lo, por isso fazem associações rápidas para ganhar afagos.
 
 
Particularidades
 
O Dogue de Bordeaux é um dos cães mais calorentos que existe, alguns fatores físicos e genéticos colaboram com isso: o focinho muito curto, o peso e a genética européia (a raça chegou no Brasil há apenas 20 anos e não está geneticamente adaptada ao clima tropical) contribuem para essa dificuldade em se adequar ao calor. Portanto, é necessária atenção especial no verão. Os passeios deverão ser moderados e nos horários mais frescos, deve ter sempre água limpa à disposição e se o tempo estiver muito quente, o ideal é que possam estar em um ambiente com ar-condicionado.
 
Os cães braquicefálicos (de focinho curto), precisam de diversos cuidados especiais para que não apresentem problemas graves de saúde. Veja o artigo completo sobre esses cuidados e proteja seu cão.
 
O Dogue de Bordeaux é um excelente cão de guarda patrimonial e/ou pessoal e principalmente um dos cães de companhia mais dependentes do ser humano.
 
 

Como cuidar de um Dogue de Bordeaux

 
– São cães de porte gigante, portanto necessitam de um espaço mínimo para exercícios, mesmo sendo cães de baixa atividade.
– Necessitam cuidados com as articulações, ou seja, piso áspero, exercícios moderados e suplementos a base de condroitina.
– Precisam de contato com o ser humano no dia-a-dia, podendo desviar o temperamento caso criados em canil fechado.
– Importante viverem em um ambiente arejado onde possam descansar e beber água fresca o dia inteiro.
 
 

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Preço do Dogue de Bordeaux

 
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Saúde do Dogue de Bordeaux

 
– Esta é a raça numero 3 em displasia no mundo. Quase todo exemplar de Dogue de Bordeaux no mundo tem certo grau de displasia. Porém pela grande força física e conformação, o cão só sente dor no caso de uma displasia gravíssima.
– Os cães apresentam, com facilidade, problemas de articulação, devido ao grande peso.
– É comum apresentarem problemas de fungos nas rugas, que dever ser limpas e enxugadas com frequência.
– Problemas nos olhos em exemplares com a pálpebra muito caída, são comuns.
– Calor excessivo, pela falta de adaptação genética e por encurtamento do focinho.
 

Bruno Leite

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Psicólogo | Analista de comportamento Adestrador positivo desde 2004.

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