Depois de seu nascimento, a pequenina cadela de Carolina do Norte, Estados Unidos, sempre morou no quintal de uma casa. O local era imundo, todo largado, cheio de lama. Além de tudo, ficava acorrentada pelo pescoço.
A cachorra ainda foi amamentada pela mãe, que vivia presa assim como ela e mais dois cães. Porém, por um curto tempo.
A filhote tinha cinco meses quando encontrada. Todos eles passados no local e sempre amarrada. A mãe já completava 4 anos no lugar e pariu diversas ninhadas, mesmo presa a correntes, que de tão curtas, impedia que os cães de alcançar uns aos outros. Eles conviviam perto, porém longe.
Após uma denúncia, que relatou o jeito como os cachorros sobreviviam, aconteceu o tão merecido resgate.
Batizada com o nome de Lucy, a filhote se encontrava bem de saúde, porém a mamãe foi diagnosticada com dirofilariose, doença parasitária que aumenta riscos de problemas cardíacos, dificuldade de respirar e tosse crônica, mas está em tratamento.
As duas foram adotadas, cada uma por uma família, e agora estão confortáveis e contentes em lares afetuosos, distantes de correntes. Finalmente entrando em uma casa, Lucy se apaixonou pelo tapete e a caminha de cachorro, até porque nunca havia tido uma experiência tão gostosa e macia na sua vida.
O lado triste é que os outros dois cachorros ainda estão no antigo lar. Apesar de não conseguirem ser resgatados, aconteceu o mínimo de ter suas vidas evoluídas, depois da denúncia e o resgate das duas cadelas.
Os cães receberam casinhas novas e correntes longas e bem menos pesadas. Foi um grande avanço para os cães, que antes não conseguiam ao menos se tocar ou se aproximar do outro.
Melhorias à parte, as associações responsáveis pelo resgate das cachorras estão bem insatisfeitos com a forma de vida dos cães e ressaltam que nenhum animal é digno de passar a vida acorrentado.
O Tudo Sobre Cachorros está na torcida que logo teremos ótimas notícias sobre essa história. E você?